As autoridades angolanas voltaram a registar um elevado número de pessoas recuperadas da COVID-19, tal como na quarta-feira. A cifra subiu de 1.420 para 1.774 nas últimas 24 horas, sendo assim o maior registo alcançado desde o início da pandemia em Angola.   

O grupo dos cidadãos recuperados, com idades entre um e 97 anos, está maioritariamente na província de Luanda, com um total de 1.754. A seguir vem a província do Cuando Cubango com 11, Malanje oito e Huíla com um recuperado, segundo o boletim epidemiológico da Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP) tornado público nesta quinta-feira, 4 de Novembro.

O quadro estatístico das últimas 24 horas indica a morte de dois homens por COVID-19, nas províncias de Luanda e Malanje.

As equipas médicas diagnosticaram no mesmo período 50 novos casos de infecção pelo coronavírus no território nacional, sendo 30 em Luanda, seis no Uíge, quatro em Cabinda e na Huíla, dois em Malanje e no Huambo, e um caso no Cunene e Zaire, respectivamente.

Entre os infectados, 32 são do sexo masculino e 18 do feminino, com idades que variam de um mês de vida a 74 anos. 

O país soma 64.583 casos positivos, dos quais 1.718 óbitos, 56.590 recuperados e 6.275 activos. 

No grupo dos activos, 11 apresentam um quadro clínico crítico, cinco grave, 30 moderado, 22 leve e 6.207 assintomáticos.

Com o aumento de pacientes recuperados, o número de infectados assintomáticos reduziu consideravelmente uma vez, que no dia anterior eram 7.871. Houve também uma redução notável no número de contactos sob vigilância epidemiológica, ao passar de 2.697 para 971.    

Os pacientes internados com COVID-19 eram 70 e agora são 68. Nos centros de quarentena institucional sobraram 61, depois de terem saído nove nas últimas 24 horas. 

No período em referência, foram processadas 4.237 amostras por RT-PCR, elevando o total para 1.127.067 amostras processadas. A taxa de positividade permanece em 5.7 por cento.