Saúde
23 Dezembro de 2021 | 15h12

ÚLTIMAS 24 HORAS

Angola regista três óbitos e 633 casos positivos

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registaram 633 novas infecções por COVID-19, três mortes e 15 pessoas recuperadas desta doença.

Os novos infectados, na faixa etária de um a 78 anos, foram detectados depois do processamento de 2.868 amostras por RT-PCR. O maior número encontra-se em Luanda, com 604, 13 em Cabinda, oito na Huíla, cinco no Huambo, dois no Bié e um caso em Benguela, segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, esta quarta-feira, 22 de Dezembro, em Luanda, durante a conferência de imprensa sobre o quadro epidemiológico da pandemia em Angola.

A titular do sector da Saúde fez saber que duas mortes ocorreram em Luanda e uma no Huambo.

Na quadro estatístico geral da pandemia em Angola, estão contabilizados 67.199 casos positivos de COVID-19 e destes 1.741 resultaram em óbito e 1.564 estão activos, incluindo três em estado crítico, 11 graves, 56 moderados, 41 com sintomas leves e 1.453 assintomáticos.

Quanto aos dados da vacinação, a ministra avançou que desde o dia 2 de Março deste ano já foram administradas 11.100.581 doses vacina contra COVID-19, sendo 7.552.180 com uma dose e 3.843.967 com as duas doses, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 24,38 por cento.

As províncias de Luanda, Cuanza Norte, Namibe e Cabinda têm maior cobertura vacinal até agora. No grupo das pessoas elegíveis para a vacinação, os jovens entre 20 e 25 anos são os que mais acorrem aos postos de vacinação.

"Nós só conseguimos controlar a terceira vaga por causa da vacina”, disse a ministra reforçando que a vacina salva vidas.  "Não queremos voltar ao cenário que tivemos recentemente com a terceira vaga. Muitos casos e óbitos”, alertou.

Sílvia Lutucuta deu a conhecer igualmente que 22.677 pessoas já fizeram o reforço com a terceira dose e 657.004 adolescentes foram vacinados pela primeira vez.

Devido à quadra festiva, os postos de vacinação estarão encerrados nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, e retomarão no dia 3 de Janeiro de 2022.

A ministra avançou que a testagem da COVID-19 será alargada para algumas farmácias que tiverem requisitos necessários de biossegurança, pessoal com formação adequada e condições para referenciação ou informação do diagnóstico das testagens. Os testes serão estabelecidos e certificados pelo Instituto Nacional de Investigação de Saúde.

"Não serão testagens gratuitas. Mas sim, mais uma opção de testagem para além da que já é feita nas nossas instituições públicas e clínicas privadas”, explicou a ministra.