No país, três pessoas morreram e 844 novos casos de COVID-19 foram registados, nas últimas 24 horas.

Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço da situação epidemiológica, realizado esta segunda-feira, 3 de Janeiro, duas das mortes ocorreram em Luanda e uma em Malanje.

As vítimas tinham entre 20 e 59 anos de idade, sendo duas do sexo masculino e uma do feminino.

Quanto as infecções, Franco Mufinda esclareceu que Luanda teve um registo de 341 casos, 185 em Cabinda, 61 no Moxico, 46 no Huambo, 43 no Cuando Cubango, 41 no Bié, 34 na Huíla, 31 na Lunda Norte, 17 no Namibe, 15 no Uíge, 12 em Malanje, 12 na Lunda Sul e seis em Benguela.

Deste número, 476 são do sexo masculino e 368 do feminino, com idades entre dois meses e 91 anos.

Por outro lado, 325 pessoas foram recuperados, sendo 301 em Luanda, 18 no Bié e seis na Lunda Sul.

O quadro epidemiológico da pandemia em Angola regista agora 83.764 casos positivos confirmados, 1.775 pessoas morreram e 65.034 foram recuperadas.

De acordo com Franco Mufinda, existem 16.955 casos activos, dos quais nove em estado crítico, 48 graves, 94 moderados, 129 leves e 16.675 assintomáticos.

No período em referência, foram processadas em laboratório 2.565 amostras por RT-PCR, com uma taxa diária de positividade de 32.9 por cento.

Desde o início da pandemia, foram já processadas 1.289.390 amostras, com uma taxa de positividade de 6.5 por cento.

No país, 169 pessoas encontram-se em quarentena institucional, 16.675 estão em isolamento domiciliar e 322 pessoas foram assistidas pela equipa de saúde mental e intervenção psicossocial, nas últimas 24 horas.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu 150 chamadas, todas relacionadas a pedidos de informação sobre a COVID-19.

Quanto a vacinação, Franco Mufinda disse que nas últimas 24 horas foram administradas 46.787 doses de vacinas contra a COVID-19 e com este número o país regista 11.541.074 pessoas já vacinadas.

O secretário de Estado para a Saúde Pública anunciou igualmente que a partir de amanhã, 5 de Janeiro, os testes obrigatórios pós-desembarque, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, deverão ser pagos.

O responsável disse que o objectivo é reduzir os encargos financeiros do Governo e garantiu estarem criadas todas as condições técnicas para o início do processo.