Saúde
01 Fevereiro de 2022 | 10h02

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País regista 90 casos de COVID-19 e 350 recuperados

As autoridades sanitárias angolanas registaram 90 casos positivos de COVID-19 e a recuperação de 350 pacientes, nas últimas 24 horas.

Os infectados têm entre três e 80 anos de idade e estão distribuídos em várias cidades, nomeadamente Cabinda, com 33, 20 em Luanda, 15 na Huíla, 11 no Huambo, três em Benguela, o mesmo número no Moxico, dois no Cuando Cubango e um no Zaire. 

A informação foi avançada pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante a actualização dos dados da pandemia no país, esta segunda-feira, 31 de Janeiro.

No período em referência, foram recuperados 350 pacientes, com destaque para um bebé de um mês de vida, estando 119 em Luanda, 46 no Zaire, 38 no Namibe, 33 no Uíge, 31 em Cabinda, 25 no Huambo, 22 no Moxico, 14 no Bié, 12 na Huíla, cinco no Cunene e igual número na Lunda Sul. 

O país tem registados 98.116 casos positivos, 1.895 óbitos, 94.978 recuperados e 1.293 activos, desde o surgimento da pandemia. Permanece um paciente em estado crítico, sete em estado grave, oito moderados, 19 leves e 1.258 assintomáticos.

Os laboratórios de testagem da COVID-19 processaram 979 amostras por RT-CPR, elevando o total para 1.382.091 amostras processadas até agora.

Durante o ponto de actualização dos dados da pandemia, que contou com a presença dos ministros de Estados da Casa Militar e Civil do Presidente da República, Francisco Furtado e Adão de Almeida, além do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, anunciou que foram administradas 96.015 doses de vacinas nas últimas 24 horas.

O decréscimo de casos positivos, óbitos e o aumento do número de recuperados da COVID-19 registados no país resulta do alargamento das novas medidas de prevenção que passam a vigorar a partir de hoje e vão até ao dia 28, em todo territorial nacional, fez saber Francisco Furtado.

De acordo com o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, a taxa de transmissão do vírus em Angola está fixada em 1.7 por cento. Garantiu que a situação da pandemia está controlada "mas continua a inspirar cuidados”. 

Quanto à letalidade da variante Ômicron, disse, é menor em relação às restantes existentes. O ministro, que também coordena a Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate à COVID-19, avançou que a cobertura da vacinação é de 65 por cento da população elegível, com uma dose, e 30 por cento com a segunda dose.