14 Agosto de 2020 | 13h00

Recuperados sete pacientes

Mais três mortes e 53 infecções em Luanda Os casos de morte por COVID-19 no país aumentaram de 80 para 83, com o registo de mais três ocorridos nas últimas 24 horas. No mesmo período foram registados 53 casos positivos e sete pacientes recuperados da doença.

Mais três mortes e 53 infecções em Luanda 
 
Os casos de morte por COVID-19 no país aumentaram de 80 para 83, com o registo de mais três ocorridos nas últimas 24 horas.  No mesmo período foram registados 53 casos positivos e sete pacientes recuperados da doença. 

Os três casos que evoluíram a óbito tratam-se de uma senhora de 76 anos e dois senhores de 54 e 60 anos, segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o ponto informativo sobre a pandemia nesta quinta-feira, 13, em Luanda.

O grupo dos 53 novos casos positivos é composto por 15 mulheres e 38 homens, na faixa etária dos 23 e 71 anos, residentes na província de Luanda, nas localidades de Talatona, Viana, Kilamba Kiaxi, Rangel e Ingombota. 

Com a inserção destes casos na estatística, Angola conta com 1.815 casos confirmados de COVID-19, dos quais 83 óbitos, 584 recuperados e 1.148 activos. Entre casos activos, quatro estão críticos e com ventilação mecânica invasiva, 25 em estado grave, 22 moderados, 35 com sintomas leves e 1.062 assintomáticos.

Os laboratórios de testagem da COVID-19 processaram 318 amostras nas últimas 24 horas, das quais 53 positivas. O acumulativo dos testes na base da biologia molecular é de 48.829 testes, sendo 1.815 positivos. 

Nos centros de quarentena estão 819 pessoas e 79 deixaram estes locais nas últimas 24 horas, sendo cinco em Luanda, 45 no Cunene, 26 em Cabinda e três na província do Uíge.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) atendeu 65 chamadas, das quais 60 pedidos de informação sobre a COVID-19.

Durante o ponto informativo, o secretário de Estado  anunciou que a partir do dia 15 deste mês começa a ser implementada a quarentena e isolamento  domicíliar para os casos suspeitos e positivos assintomáticos que reunam as condições definidas pelas autoridades sanitárias.

As autoridades devem conhecer onde o paciente reside - nome do bairro e rua- saber o número telefone e se tem internet para facilitar a comunicação com a equipa do CISP. Além disso, explicou Franco Mufinda, as residências devem ter quartos com ventilação – arejamento natural- e casa de banho, para evitar a contaminação aos restantes membros da família.

As pessoas vulneráveis sem condições mínimas para a quarentena domiciliar vão ser levadas aos centros de quarentena institucional, sob responsabilidade do Estado. 

O fim da quarentena vai depender dos resultados dos exames e da decisão das autoridades sanitárias. O Decreto Presidencial prevê sanção para quem  violar a quarentena domiciliar, alertou Franco Mufinda. 

As autoridades sanitárias vão também criar brigadas  nas comunidades com a integração de moradores,
para facilitar a comunicação entre o cidadão em isolamento e a família, e fazer chegar os alimentos.

As províncias do Bengo, Cunene, Benguela, Cuando Cubango, Cabinda, Huila, Cuanza Sul, Malanje, Namibe e Zaire realizaram formações, actividades de educação e sensibilização sobre a COVID-19 em várias comunidades e enviaram amostras na base da biologia molecular ao Instituto Nacional de Investigação de Saúde. 

Para conter a tendência de aumento exponencial de casos positivos e de óbitos por COVID-19 no país, Franco Mufinda apelou à lavagem frequente das mãos com água e sabão, o uso obrigatório da máscara, o distanciamento físico, e a não violação de cercas sanitárias.  "Vamos assumir as nossas responsabilidades para não levarmos a desgraça às nossas famílias”, reforçou o secretário de Estado.