Uma angolana de 63 anos de idade morreu de COVID-19 em Luanda nas últimas 24 horas. Neste período, as autoridades sanitárias registaram também 99 novas infecções e recuperaram 100 pacientes da doença. 

De acordo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, nesta quinta-feira, 26 de Novembro, em Luanda, entre os 99 casos positivos, 65 são do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com idades entre dois meses e 77 anos. 

Deste grupo, 21 estão localizados na província do Huambo, 14 no Cunene, sete no Cuanza Sul, quatro em Malanje, quatro em Cabinda, dois na província do Uíge, um caso no Moxico e 46 em Luanda, nas localidades de Belas, Cacuaco, Cazenga, Ingombota, Kilamba Kiaxi, Rangel, Maianga, Talatona e Viana.

Quanto aos 100 pacientes recuperados, com idades entre dois e 63 anos, 34 estão na província da Huíla, 32 em Luanda, 17 em Malange, 13 no Huambo, três na Lunda Sul e uma no Cuanza Sul. Com estes dados, Angola passa a ter um total de 14.920 casos positivos, dos quais 341 óbitos, 7.617 recuperados e 6.962 activos. Do conjunto de activos, sete estão críticos, 13 graves, 175 moderados, 185 leves e 6.582 assintomáticos. 

Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 3.345 amostras, das quais 99 positivas, com uma taxa diária de positividade de 2.7 por cento. O registo acumulado é de 226.644 amostras processadas, sendo 14.920 positivas, o que corresponde a uma taxa cumulativa de positividade de 6.5 por cento. 

Nos centros de tratamento da COVID-19 estão internados 390 pacientes e 4.174 estão sob vigilância epidemiológica, por serem contactos directos e indirectos dos casos positivos.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu 85 chamadas para pedidos de informação sobre a COVID-19. 

Por sua vez, a equipa de saúde mental e de intervenção psico-social assistiu 42 utentes, 57 profissionais de saúde, 33 famílias e 70 pessoas pelas linhas de assistência psicológica 145 e 146.

Franco Mufinda disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta como principais factores da transmissão do SARC-COV2 as aglomerações populacionais, factores ambientais, mobilidade das pessoas por meio de transportes com excesso de lotação, e o não uso da máscara facial e lavagem frequente das mãos com água e sabão.