Governo
03 Fevereiro de 2022 | 17h02

RECÉM-NOMEADOS

Oficiais superiores da Casa Militar tomam posse

Nove oficiais superiores da Casa Militar do Presidente da República tomaram posse na manhã desta quinta-feira, 3 de Fevereiro, no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), numa cerimónia dirigida pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado. 

O primeiro momento da cerimónia foi reservado a graduação de dois coronéis, nomeadamente, José Benedito Sangongo e Pascoal Nascimento Folo, a brigadeiro, e do capitão de mar e guerra, Artadino José dos Santos, a contra-almirante.

Depois de graduados, os três oficiais juntaram-se as demais chefias militares para o acto de tomada de posse nos cargos para os quais foram nomeados recentemente pelo Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, conferiu posse a três tenentes, nomeadamente Américo José Valente, no cargo de secretário para os Assuntos Nacionais dos Veteranos da Pátria e Forças Armadas da Casa Militar do Presidente da República; Filipe Figueiredo, no cargo de director das Telecomunicações e Informática da Casa Militar do Presidente da República, e Rogério Ferreira, no cargo de chefe do Centro de Gestão Eletrónica da Casa Militar do Presidente da República.

Igualmente, foram ainda empossados Agostinho Pedro, no cargo de secretário-geral da Casa Militar do Presidente da República; Domingos Neto, como secretário para os Assuntos de Inteligência e Segurança do Estado da Casa Militar do Presidente da República; José Sangongo, como director de Logística e Infraestrutura da Casa Militar do Presidente da República; Mário da Silva Neto, no cargo de secretário executivo e de coordenação da Segurança Presidencial; Pascoal Nascimento Folo, no cargo de director do Gabinete de Saúde; e Carlos Artadino José dos Santos, no cargo de director de Pessoal e Quadro da Casa Militar do Presidente da República.

Aos empossados, o ministro de Estado Francisco Furtado exortou a trabalharem com responsabilidade e prontidão nas novas funções. 

"É preciso que haja trabalho e muito trabalho. Precisamos, no quadro da reestruturação da Casa Militar, concluir todo quadro normativo legal, designadamente os estatutos dos órgãos dependentes e tutelados, os quadros orgânicos, o enquadramento dos efectivos no Sistema Integral de Gestão Financeira do Estado, a criação de um banco de dados para gestão orçamental e patrimonial e outras tarefas cuja dimensão se afiguram prioritárias”, precisou.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República lembrou que as tarefas da Casa Militar transcendem a dimensão organizacional da instituição.

"Temos tarefas incumbidas no quadro da responsabilidade da segurança nacional, da assistência e protecção às grandes calamidades e catástrofes, por isso quero chamar aqui a dimensão do combate, da prevenção da pandemia da COVID-19, do apoio às populações face à seca e do perfil do pessoal para essa árdua missão que assola a região sul do país, pois muitos de nós teremos de estar nesses actos, e de forma permanente, sem nos descartarmos de outras responsabilidades”, referiu.

Francisco Pereira Furtado explicou que os titulares de cargos e efectivos da antiga Casa de Segurança do Presidente da República transitaram automaticamente para a Casa Militar do Presidente da República, mantendo válidos os cargos e a missão fundamental do órgão.

"O actual Decreto Presidencial acresce responsabilidades e o campo de actuação, pelo que exorto a terem presentes todas as nossas acções, pois estamos certos que para muitos não será fácil. Porém, conhecemos as competências técnicas e profissionais de cada um, o que nos conforta”, disse.

O ministro de Estado felicitou os recém-promovidos e nomeados que a partir de agora integram a direção da Casa Militar do Presidente da República, a funcionar há sete meses com um terço da sua composição.

Francisco Furtado disse ainda que a Casa Militar do Presidente, maculada pelo escândalo do denominado processo "Major Lussaty” tem agora um figurino diferente do anterior e vai actuar numa perspectiva diferente, que julga acertada para o actual contexto.

As novas chefias militares juraram pela sua honra ser fiel à pátria angolana, cooperar na realização dos interesses superiores do Estado, defender os princípios fundamentais da ordem estabelecida na Constituição, respeitar e fazer respeitar as leis e realizar com zelo e dedicação as funções para as quais foram nomeados.

Ao assinarem o termo de posse, comprometeram-se igualmente a combater a corrupção e o nepotismo, abstendo-se de práticas e actos que de alguma forma lesem o interesse público, sob pena de serem responsabilizados civil ou criminalmente.