Governo
29 Dezembro de 2021 | 11h12

PROTECÇÃO SOCIAL

Cresce número de empresas inscritas no INSS

Apesar da crise que assola o país, houve um crescimento de 13.7 por cento de empresas inscritas na Segurança Social, desde 2020 até ao momento.

 

Por exemplo, em menos de um mês, desde o início das campanhas de promoção para adesão à Segurança Social, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) inscreveu no Sistema de Protecção Social 1.459 contribuintes, informou o PCA desta instituição, Anselmo Monteiro. 

 

Com a adesão destes contribuintes, o INSS passa a controlar 179 mil empresas inscritas na Segurança Social.

 

Este número poderá crescer até ao primeiro trimestre de 2022, altura em que o INSS pretende alcançar, no quadro das campanhas, um universo de 15 mil novos contribuintes.

 

Por outro lado, Anselmo Monteiro lamentou o facto de, segundo um estudo do INSS, cujos resultados foram publicados no mês passado, pelo menos 36 por cento dos contribuintes não pagam com regularidade a Segurança Social.

 

Para contornar essa tendência, o PCA anunciou a aprovação de novas estratégias, que preveem medidas de alívio às empresas e de incentivo à empregabilidade.

 

No quadro destas medidas, as empresas que empregarem jovens ou pessoas portadoras de deficiência podem pagar as dívidas com a Segurança Social sem agravamento das taxas de juros e das multas.

 

INSS recruta mediadores 

  

No âmbito das campanhas de promoção da cultura de adesão à segurança social e alargamento da base contributiva, o INSS vai dispor de vários parceiros, entre os quais, jovens mediadores que entram em acção a partir do mês de Janeiro. 

 

O PCA do INSS explicou que os mediadores da Segurança Social, como previsto no Decreto Presidencial 301/20, de 23 de Novembro, são jovens, com idades entre os 18 e 30 anos, que vão angariar contribuintes para a Protecção Social e, em contrapartida, receber uma compensação financeira, em função da quantidade de inscritos que conseguirem para este sistema.

 

Os mediadores, acrescentou, são pessoas individuais, que não terão um vínculo com o INSS, mas são postos de rendimentos, numa perspectiva de que "eles terão dividendos sobre a produção que alcançarem nessa prestação de serviço à Segurança Social”.

 

Neste momento, o INSS está a recrutar mediadores e a submetê-los a uma formação. Para adesão a este projecto, além da idade, os candidatos devem ter domínio básico das tecnologias de informação e comunicação e o ensino médio concluído.