O Executivo angolano procedeu já a privatização de 35 empresas do sector produtivo, das 87 inscritas no Programa de Privatizações (PROPRIV), sendo cinco em 2019 e 30 em 2020.

 

 

Em curso estão 33 processos de privatização e 19 devem ser iniciados nos próximos tempos, de acordo com um relatório do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), divulgado esta semana.

 

 

No grupo das empresas já privatizadas, 20 estão em estado operacional e 15 em fase de reestruturação, sendo 23 do sector da indústria, seis da agropecuária e outras seis da agroindústria.

 

 

No geral, das 87 empresas do sector produtivo inseridas no PROPRIV, 60 estão ligadas ao sector da indústria, 17 da agroindústria e 10 da agropecuária.

 

 

Quanto ao tipo de produção, as empresas privatizadas estão ligadas à produção de sacos plásticos, agro-transformação, vedações de arame, telhas metálicas, tubos de PVC, produtos de plástico e embalagens, serviços de galvanização, móveis de lar, produção vegetal e animal e têxteis.

 

 

Em termos de execução financeira, o valor da adjudicação são 371,9 mil milhões de kwanzas, dos quais 21,1 mil milhões já foram recebidos e pagas algumas prestações no valor 10,4 mil milhões. Por receber, restam 350,8 mil milhões de kwanzas.

 

 

Em relação à localização geográfica das empresas privatizadas, 20 estão em Luanda, três na província do Bengo, igual número no Cuanza Norte, duas em Malanje, e uma no Zaire, Uíge, Cuanza Sul, Benguela, Huíla, Cuando Cubango e Moxico, respectivamente.

 

 

Neste momento, o processo de privatização garante 2.575 empregos e tem como principais desafios operacionais o acesso mais facilitado à energia eléctrica, água e à matéria-prima para produção, bem como melhoria da restruturação das empresas, da logística e do capital circulante.