Governo
12 Novembro de 2021 | 00h11

OBRAS EM CURSO

Novos hospitais nascem em várias províncias do país

O país vai ganhar novas unidades hospitalares nos próximos dois anos, entre as quais um hospital universitário e um militar.

O anúncio foi feito pelo Presidente da República, João Lourenço, no final da inauguração do Centro Especializado de Endemias e Pandemias (CETEP), que decorreu nesta quinta-feira, 11 de Novembro, no Distrito Urbano de Calumbo, em Luanda.

João Lourenço justificou que o Hospital Militar de Luanda é uma unidade antiga que tem sofrido bastantes remendos e a gastar muito dinheiro com estes remendos, que não estão a resolver os problemas.

"Precisamos construir um de raiz e vai ser construído”, garantiu e assumiu igualmente a necessidade de construção de um hospital universitário para servir os sectores da Saúde e do Ensino Superior.

"Até ao próximo ano, nós pensamos construir mais grandes unidades de pelo menos 100 a 200 camas” anunciou o Presidente da República, que também fez referência a construção de um hospital geral no Sumbe, província do Cuanza Sul, e outro em Ndalatando, província do Cuanza Norte.

A inexistência de um hospital em condições nestas cidades tem contribuído negativamente para o aumento de casos de mortes de cidadãos, sobretudo envolvidos em acidentes de viação, por falta de assistência adequada, de acordo com o Presidente da República.

Os municípios de Viana e de Cacuaco, actualmente os maiores centros populacionais  de Luanda, também vão ter hospitais municipais com capacidade para 200 camas, bem como a cidade de Caxito, província do Bengo, e no Uíge.

Para atender as cidades de Benguela, Lobito e Catumbela, será erguido um hospital nesta última cidade e possivelmente na Baía Farta, todos na província de Benguela, e um hospital geral na cidade do Dundo, província da Lunda Norte.

João Lourenço assegurou que serão concluídas as obras do Hospital Geral de Mbanza Congo, na província do Zaire, paralisadas por várias razões.

"É uma unidade gigante iniciada já alguns anos e por razões de vária ordem é um projecto que está paralisado. Portanto, vamos concluir a construção deste hospital”, garantiu.

De um modo geral, o Executivo pretende concluir, até nos próximos dois anos, o que é essencial em termos de hospitais gerais, incluindo o Hospital de Onjiva, na província do Cunene.

Depois disso, o Presidente da República disse que serão alocados recursos para atender a rede sanitária primária, que é vasta.

"São unidades mais baratas, falando individualmente. Mas são centenas. Estamos a falar de municípios, comunas, localidades, embora nós nesta altura termos construído algumas unidades a nível de municípios”.

O objectivo dessas acções, segundo João Lourenço, é oferecer melhores serviços à população concernente à Saúde, Educação, e ao fornecimento de energia e de água potável.

Quanto à construção do Centro Especializado de Endemias e Pandemias, em Calumbo, o Presidente João Lourenço convidou "os polémicos” a irem ver a infra-estrutura hospitalar construída em 12 meses e que neste momento é a maior do país, com 1.300 camas.