As declarações foram feitas esta terça-feira, 18 de Janeiro, depois de ser empossado pelo Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, no Palácio Presidencial.

"Para este efeito, nós vamos fazer uma avaliação breve para determinarmos preocupações, situações e oportunidades que favoreçam o cumprimento desse desiderato”, sustentou.

Outro desafio que também assume como prioridade é o asseguramento das eleições gerais deste ano. 

"O calendário político indica que este ano teremos eleições. E a Polícia estará empenhada com os órgãos afins, no sentido de garantir que todos esses actos que constam do calendário político sejam exitosamente realizados”, garantiu.

O novo comandante geral da Polícia Nacional afirma não existir problemas de preparação das forças, apesar dos recentes incidentes ocorridos no seio da corporação.

"É claro que surgiram algumas situações nos últimos tempos que levantam esse tipo de inquietação. Mas a situação que aponta é pontual. Portanto, não há problema de preparação por parte do nosso efectivo. A Polícia Nacional é uma instituição bastante preparada. E como sabe, no passado e também no presente vem demonstrando isso a cada dia no cumprimento das suas missões”, afirmou. 

O Presidente da República recomendou profissionalismo e competência ao novo comandante geral da Polícia Nacional.

"Ao conferirmos posse ao comandante geral da Polícia hoje, confiamos que possa exercer com brio, com profissionalismo, de forma competente, este papel que o despacho de nomeação e agora o acto de posse lhe confere”, disse.

João Lourenço realçou ser responsabilidade do Estado garantir a ordem e tranquilidade públicas.

"Cabe ao Estado a responsabilidade de garantir que os cidadãos exerçam em liberdade os direitos que a Constituição e a Lei lhes confere. Mas também, cabe ao mesmo Estado a responsabilidade de garantir a ordem pública e a tranquilidade para os mesmos cidadãos. E para isso, concorrem diferentes órgãos, entre os quais a Polícia Nacional”, frisou.

Ao novo comandante geral da Polícia Nacional, João Lourenço garantiu o apoio necessário para o sucesso da missão.

"É evidente que precisará de apoios. Garantimos que estaremos ao seu lado e vamos prestar toda a ajuda necessária para que possa cumprir com sucesso a sua missão”, disse.