As autoridades sanitárias anunciaram 953 recuperações nas últimas em 24 horas, o maior número registado desde o início da pandemia no país.
Os pacientes recuperados, com idades entre cinco meses e 70 anos, foram notificados em diferentes províncias do país: 765 em Luanda, 70 em Cabinda, 50 no Cuanza Norte, 36 no Zaire, 17 no Cuanza Sul, 10 no Huambo, três no Bié e dois na província do Moxico.
"Apesar deste número de pacientes recuperados, que são bastante animadores, os angolanos não podem baixar a guarda no cumprimento das medidas de biossegurança, porque o país registou quatro mortes nas últimas 24 horas”, disse a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, esta segunda-feira, 11 de Janeiro, na conferência de imprensa para actualização dos dados da COVID-19.
As vítimas mortais são duas do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades entre 53 e 71 anos, e com comorbidades descompensadas associadas. Duas mortes ocorreram em Luanda, uma no Huambo e outra na Lunda Norte.
Nas últimas 24 horas, também foram registados 61 casos positivos, sendo 32 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com idades entre um e 81 anos. Luanda notificou 27, Huambo 13, Zaire e Cuanza Sul seis, Bié quatro, Moxico e Luanda Sul dois, Lunda Norte um caso. Em Luanda, as localidades mais afetadas são Belas, Cacuaco, Viana, Talatona, Samba e Kilamba Kiaxi.
O país tem agora 18.254 casos confirmados, dos quais 420 óbitos, 14.825 recuperados, 3.009 activos. Dos activos, nove estão críticos, oito graves, 84 moderados, 97 leves e os restantes assintomáticos.
Quanto ao número de amostras do dia, foram processadas 825 por RT-PCR, equivalente a uma taxa de positividade diária de 7.4 por cento. O total de amostras processadas até ao momento é de 324. 292, das quais 18.254 positivas e 306. 038 negativas, correspondente a uma taxa de positividade cumulativa de 5.6 por cento.
As equipas de saúde mental e de intervenção psico-social assistiram 38 utentes e o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) recebeu 41 chamadas para pedidos de informação sobre a COVID-19.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, apelou aos cidadãos a cumprirem com as medidas biossegurança, contidas no novo Decreto Presidencial sobre Situação de Calamidade Pública, em vigor desde o dia 8 de Janeiro, a fim de reduzir o impacto da pandemia, cortar a cadeia de transmissão e preservar a vida humana.
Os cidadãos foram também aconselhados a não viajarem sem necessidade para países com a nova variante do vírus da COVID-19, onde se observam medidas de confinamento extremas, pois correm o risco de ficarem lá presos.
