Sociedade
19 Julho de 2020 | 10h37

Luanda regista mais 49 casos positivos

Mais 11 pacientes estão recuperados da COVID-19 e 49 casos positivos foram registados em Luanda nas últimas 24 horas.

O secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, no ponto informativo deste sábado, 18 de Julho, deu a conhecer que os novos casos positivos, dos quais 40 do sexo masculino e 9 sexo feminino, foram diagnosticados nos municípios de Viana, Kilamba Kiaxi e nos distritos urbanos do Sambizanga, Ingombota e da Maianga.

Angola passa a ter 687 casos positivos, dos quais 29 óbitos, 210 recuperados e 448 activos, incluindo 11 que requerem com cuidados especiais. Destes, cinco fazem sessões de oxigenoterapia.

Nas u´ltimas 24 horas foram processadas 2.515 amostras, das quais 49 positivas e 2.466 negativas. Os laboratórios contabilizam agora 53.111 amostras colhidas, tendo 687 positivas, 46.614 negativas e cerca de cinco mil em processamento.

Quanto aos testes rápidos, foram realizados 2.425 nas últimas 24 horas. Deste número, 117 são reactivos, representando 4.8 por cento da população testada e indicando que cinco pessoas, em cada 100 rastreadas, estiveram expostas ao SARS-COV-2, o vírus que causa a COVID-19.

Na totalidade, já foram realizados 21.987 testes serolo´gicos ra´pidos, das quais 1.005 reactivos, indicando que quatro, em cada 100 rastreadas, estiveram expostas ao SARS-COV-2.  Nas províncias da Huíla, Cabinda, Benguela e Lunda Norte o número de pessoas expostas é menor em relação à província de Luanda, onde há circulação comunitária do vírus.

"Urge a necessidade de se reduzir o tempo de exposição em aglomerações, como nos mercados e paragens de táxis, porque permanecendo mais tempo nestes espaços aumenta a probabilidade de contaminação", alertou Franco Mufinda

As autoridades controlam 908 pessoas em quarentena institucional e registaram a saída de 64, sendo 29 em Luanda, 13 no Bié, nove no Moxico, oito no Uíge, três no Cuando Cubango e duas na província do Cuanza Norte.

Há ainda 3.832 contactos directos e ocasionais dos casos positivos sob controlo das autoridades sanitárias e 1.460 casos suspeitos em investigação.

O secretário de Estado apelou aos cidadãos em quarentena institucional, particularmente viajantes e contactos de casos positivos, a recusarem qualquer tipo de proposta para serem testados ou receberem alta antes do tempo previsto, pagando entre 50 e 600 mil kwanzas. 

“Queremos aqui adiantar que as únicas entidades para o acompanhamento e testagem são as autoridades sanitárias na base de critérios específicos. Não há cobrança de nenhum tipo. Os cuidados de saúde em Angola são gratuitos", disse Franco Mufinda, que também incentivou a denúncia das pessoas envolvidas nestas práticas e repudiou a circulação nas redes sociais de notícias falsas sobre este assunto.

As províncias reportaram formação de técnicos de saúde e enviaram para Luanda as amostras dos testes reactivos, como é caso da Huíla, Cabinda, Benguela e Lunda Norte, com objectivo de serem analisadas na base do teste de biologia molecular.

O Centro Integrado de Seguranc¸a Pu´blica (CISP) recebeu 76 chamadas, das quais uma denúncia de violação de medidas vigentes em Estado de Calamidade, três alertas de casos suspeitos e 72 pedidos de informac¸a~o sobre a COVID-19.