Vinte sete casos positivos, dos quais 14 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, e dois pacientes recuperados da COVID-19 foram notificados nas últimas 24 horas. Neste período, não ocorreu nenhuma morte causada pela pandemia, que tem feito diariamente duas a três vítimas mortais, em média, no país.
Dos 27 novos casos, entre um a 74 anos, um foi diagnosticado na cidade do Lubango, na província da Huila. Este violou a cerca sanitária de Luanda e entrou para a estatística como o primeiro caso da Huila. No município do Cazengo, na província do Cuanza Norte, também foi detectado um caso positivo.
Os restantes 25 casos positivos são da província de Luanda, residentes nos municípios do Talatona, Kilamba Kiaxi, e dos distritos urbanos do Rangel, Ingombota e Maianga.
Com estes dados, Angola passa a ter 1.762 casos positivos, dos quais 80 óbitos, 577 recuperados e 1.105 activos. Entre os activos, cinco estão em estado crítico e com ventilação mecânica invasiva, 21 em estado grave, 22 moderados, 35 com sintomas leves e 1.022 assintomáticos.
A província de Luanda tem 1.700 casos confirmados, Cuanza Norte 18, Zaire 14, Cabinda nove, Bengo cinco, Cuanza Sul cinco, Cunene três, Benguela dois e as províncias do Uíge, Lunda Norte, Malange, Bié, Moxico e Huila têm todas um caso positivo importado, o que soma 1.762 a nível do país.
As províncias do Namibe, Cuando Cubango, Lunda Sul e Huambo não têm casos confirmados.
De acordo com o secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda, no ponto informativo da evolução COVID-19 nas últimas 24 horas, os laboratórios de testagem processaram 213 amostras, das quais 27 positivas. O número acumulado de amostras processadas é 48.511, sendo 1.762 positivas.
Nos centros de quarentena institucional 66 pessoas tiveram alta, sendo 44 em Luanda, oito em Benguela, seis no Bié, quatro na Huila, duas em Cabinda e Cuanza Sul e uma na província da Lunda Norte.
As autoridades sanitárias têm sob vigilância 4. 132 contactos directos e ocasionais dos casos positivos.
O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) atendeu 42 chamadas, das quais uma denúncia de violação de cerca sanitária e 41 pedidos de informação sobre a COVID-19.
As províncias do Bengo, Bié, Benguela, Cabinda, Cuando Cubango, Cunene, Cuanza Norte, Moxico, Zaire e Huambo reportaram actividades de sensibilização e desinfecção nas comunidades, envio de amostras à Luanda, levantamento de cerca sanitária, formação e rastreio de casos suspeitos.
Franco Mufinda esclareceu que dos 100 casos reportados no último domingo, 9 de Agosto, 30 são trabalhadores do ramo petrolífero em regime de rotação nas plataformas do Bloco-3.
Como tem sido habitual, apelou à população para a não discriminação das pessoas infectadas com a COVID-19 e para o cumprimento das medidas de protecção individual, como uso de máscaras, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou desinfectar as mãos com álcool, e o distanciamento físico.
