Angola e os Estados Unidos da América tiveram um maior engajamento nos últimos quatros anos, com vista a concretização de objectivos comuns, no âmbito da cooperação bilateral.

A afirmação é da embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola, Nina Maria Fite, que esteve hoje, 05 de Novembro, no Palácio Presidencial, para apresentar os cumprimentos de fim de missão ao Presidente da República, João Lourenço.

"A diferença dessa vez foi o engajamento que tivemos com o Governo angolano dentro do mandato de João Lourenço”, disse a diplomata, destacando os progressos no sector da Saúde, particularmente os programas de combate à malária, ao HIV/SIDA e à COVID-19, que resultou na doação de mais de 3.4 milhões de doses de vacina, através de uma forte colaboração entre a equipa de peritos norte-americanos e angolanos.

Nina Maria Fite referiu que também houve "uma grande cooperação económica entre os dois países”, quer no âmbito da luta contra a corrupção, quer tratando-se de contratos de investimentos de companhias americanas em Angola nos últimos quatro anos.

"Podemos dizer também que tivemos altas visitas americanas aqui e três ou quatro grupos de congressistas visitaram o país durante essa época”.

Além disso, Nina Maria Fite disse que foi renovado o diálogo estratégico entre os dois países e elogia Angola pelas reformas implementadas.

A embaixadora norte-americana destacou igualmente o trabalho que Angola está a desenvolver para a estabilidade regional, principalmente na República Centro-Africana, através da sua presidência da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos.

"Estamos felizes de ter tido a oportunidade de colaborar com todos esses objetivos”, assinalou. Nina Maria Fite elogiou ainda o desenvolvimento do país e disse levar consigo a imagem de uma Angola que tem tomado sérias e duras medidas para melhorar a sua economia. 

"Levo a imagem de um país que está a crescer, que está a continuar no desenvolvimento como todos os países e que tem levado a cabo medidas sérias e duras na sua vida económica, através do pacote com o FMI. Acredito que é um país que vai ver os resultados dessas medidas nos próximos anos”.