Angola registou três óbitos, 81 casos positivos e 15 pacientes recuperados da COVID-19 nas últimas 24 horas.
No Hospital Militar faleceram dois cidadãos angolanos, de 58 e 53 anos, com outras comorbidades associadas à COVID-19, e na Clínica Sagrada Esperança outra angolana de 31 anos, que tinha drepanocitose além da COVID-19.
Dos 81 casos positivos, o maior número registado até ao momento, 73 foram diagnosticados em Luanda, nos municípios de Talatona, Belas, Cacuaco, Viana e Kilamba Kiaxi, seis na província de Cabinda, um no Bengo e o mesmo número no Uíge. Destes, 60 são homens e 21 mulheres, com idades compreendidas entre 4 e 93 anos.
Angola tem agora 1.280 casos confirmados, dos quais 58 óbitos, 476 recuperados e 746 activos. Entre os activos, 20 estão graves, quatro em estado crítico, 27 moderados e o resto assintomáticos.
No âmbito da testagem em massa, 600 motoristas foram submetidos ao teste rápido e 53 foram reactivos, segundo o secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda, nesta segunda-feira, 3 de Agosto, no ponto informativo sobre a evolução da pandemia no país nas últimas 24 horas.
O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) registou mais de 50 pedidos de informação sobre a COVID-19.
Franco Mufinda pediu à população, mais uma vez, para o acatamento das medidas de prevenção contra a COVID-19, que passam pela frequência da lavagem das mãos com água e sabão ou desinfecção com álcool em gel, por evitar ajuntamentos populacionais, reduzir a frequência e permanência nos mercados, paragens de táxis e restaurantes, e pela não violação das cercas sanitárias.
Para melhor prevenção e combate à COVID-19, Franco Mufinda recomendou também maior envolvimento da comunidade na luta contra essa pandemia. "O combate à COVID-19 é uma responsabilidade individual e colectiva".