Segundo o inspector, José Sakulembe, Director do Serviço de Saúde da Delegação Provincial do MININT, em entrevista exclusiva ao GCII, nesta segunda-feira, 20 de Julho, o Centro Médico da Delegação do Ministério do Interior procedeu ao atendimento de 1550 (-947) pacientes em relação ao período homólogo do ano transato, dos quais 194 oficiais, 136 subchefes e 400 agentes, bem como 28 trabalhadores civis e 798 cidadãos que procuraram serviços naquela unidade sanitária.
José Sakulembe, que apresentava o balanço das activisades desenvolvidas pelo centro, de Janeiro a Junho do corrente ano, destacou ainda que foram diagnosticadas diversas patologias, destacando-se 626 (-279) casos de malária, 244 (-77) de febre tifóide e 238 (+10) relacionados à infecção no trato urinário.
O dirigente deu a conhecer que o centro tem disponível 20 camas para internamento, com serviço de enfermaria para oficiais e agentes, perspectivando a criação e abertura da enfermaria prisão para atender os reclusos, em cumprimento da orientação do Comandante Geral da Polícia Nacional, a quando da sua visita àquela unidade sanitária, de modo a evitar fuga de cidadãos detidos em conflito com a lei, quando atendidos em hospitais públicos.
De acordo ao Director de Saúde, a falta de serviços de especialidade no centro, como: ortopedia, estomatologia e cardiologia, estiveram na base da evacuação de 161 pacientes para outros hospitais a nível local, bem como às províncias da Lunda-Sul, Luanda e Benguela.
Questionado sobre as medidas implementadas no centro para prevenir a propagação do novo coronavírus, o Inspector Sakulembe realçou que foi criado um sistema de lavagem das mãos, medição da temperatura, logo no acesso ao local, sem descurar outras medidas de biossegurança, como a utilização do álcool gel, desinfecção periódica e observação do distanciamento requerido.