Governo
14 Fevereiro de 2022 | 12h02

CaféCIPRA

Ministro considera diplomacia económica instrumento chave de desenvolvimento do país

A diplomacia económica constitui um instrumento chave para o desenvolvimento do país, afirmou ministro das Relações Exteriores, Téte António, no lançamento do ciclo de diálogos denominado "CaféCIPRA”, promovido pelo Centro de Imprensa de República de Angola.

Durante o CaféCIPRA, realizado esta sexta-feira, 11 de Fevereiro, Téte António, disse ser necessário continuar com o processo de formação nas 86 embaixadas que representam o país no exterior, bem como nas suas missões consulares, para que todas participem do exercício de promover o desenvolvimento do país através da diplomacia económica.

O diplomata fez saber que já arrancou a formação de formadores em cooperação económica, com objectivo de transmitir conteúdos sobre a temática aos diferentes quadros deste sector.

Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores disse que a pandemia da COVID-19 veio demonstrar ao mundo que ninguém pode viver sozinho, o que justifica a existência e importância das relações económicas.

De acordo com ministro, o Executivo, em primeiro lugar, criou condições internas para o alcance dos seus objectivos em termos de relações económicas internacionais, com a tomada de medidas para a melhoria do ambiente de negócios, para implementação de reformas administrativas, bem como para a facilitação de vistos de entrada no país.

Em segundo lugar, prosseguiu, mobilizou o mundo para atracção de investimento directo, com o apoio da operação judicial para reaver os activos que saíram indevidamente do país, e assim resolver alguns problemas que o país enfrenta.

Durante o evento, Téte António destacou ainda a importância das visitas de Estado efectuadas pelo Presidente da República e as que recebeu desde o início da sua governação até ao momento, para atracção do investimento externo ao país.

Téte António falou igualmente das parcerias estratégicas em que Angola está inserida com países do continente africano e de outros continentes, como os fóruns China- África, Turquia-África, Coreia-África, União Europeia–África.

"Estas parcerias fazem com que África não sirva apenas de lugar onde vêm buscar matérias-primas, mas que haja transformação. É uma mais-valia, porque só isso pode trazer desenvolvimento”, considerou.