Economia
28 Julho de 2020 | 12h42

Angola recebe mais fertilizantes até Setembro

O Ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis anunciou nesta segunda-feira (27 de Julho), a chegada ao país, nos meses de Agosto e Setembro deste ano de 75 mil toneladas de fertilizantes, no quadro de uma linha de financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

O Ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis anunciou nesta segunda-feira (27 de Julho), a chegada ao país, nos meses de Agosto e Setembro deste ano de 75 mil toneladas de fertilizantes, no quadro de uma linha de financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento.

A medida enquadra-se no plano de abastecimento de fertilizantes para o ano agrícola 2020/2021 e tem em vista apoiar a agricultura familiar.

Em declarações à imprensa, o ministro da Agricultura e Pescas avançou que a importação dos fertilizantes é o resultado da aprovação de sete propostas de financiamento, na ordem de 40 milhões de dólares, pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).

"Independentemente deste processo há também algumas iniciativas de empresas privadas com o suporte do Banco Nacional de Angola (BNA) no mesmo sentido", afirmou o governante, à saída da sétima Reunião Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros. Nos últimos cinco anos, Angola despendeu, em média, 66 milhões de dólares americanos/ano na importação de fertilizantes.

Observatório sobre a informalidade

Por seu turno, o ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos revelou a pretensão de se criar um observatório nacional sobre a informalidade, a fim de acompanhar os resultados do combate à pobreza, a melhoria das condições na zona rural e o desenvolvimento do comércio nessa área.

Quanto à actividade informal, disse ser uma realidade que "tem um efeito económico severo sobre a arrecadação fiscal e efeitos sociais muito profundos". No segmento da Indústria e Comércio, o titular da pasta, Victor Fernandes, destacou as medidas em curso no sector que dirige para contrapôr as dificudades impostas pela Covid-19.

Defendeu um trabalho combinado nos sectores da logística e do escoamento da produção nacional. Em princípio, prosseguiu Victor Fernandes, a aposta vai para o trabalho com as entidades que já operam no escoamento da produção.

"Esses agregadores logísticos são entidades privadas que vão beneficiar de crédito para adquirirem meios que vão possibilitar esse escoamento da produção", vincou o ministro.

Angop